quarta-feira, 16 de junho de 2010

A sombra da greve do judiciário baiano

Esta briga entre TJ-BA x Servidores X Sindicatos está longe de acabar. Liminar daqui, agravo dalí, liminar indeferida aqui, recurso ali...

Mesmo com o corte de ponto certo (bem feito) vez por outra se levantam algumas almas sebosas delirando com a possibilidade de uma nova greve...

Uma nova greve em tão pouco tempo é assinar atestado de morte.

Concurso já!

ou

Privatização dos cartórios já!

ou

Exoneração/Transferência já!

Em tempos... perguntar não ofende: o trabalho público todos sabemos que muitas vezes é feito com morosidade baiana (a pior morosidade que existe). Ainda assim os órgãos públicos permitem acesso a Orkut dentro das repartições?

Quem quiser ser "solidário" aos pobres servidores sem ADF basta entrar na comunidade:

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1449600

Apenas cuidado para não sofre medidas ditatoriais dentro da comunidade... dentre outras cositas mas....




O que se ganhou com essa greve irresponsável e demagoga foi o corte de ponto. A próxima se ganhará é exoneração.

Publique-se.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A sabedoria de Salomão.

E aconteceu que nos dias do sábio rei Salomão, duas mulheres apresentaram-se disputando um recém-nascido, já que o filho de uma delas havia morrido durante a noite.

- É meu! - uma gritava.

- Mentira! - desmentia a outra. - É meu!

O rei ouviu as diferentes versões contadas por ambas, refletiu um momento e logo ordenou aos seus guardas: "Tragam-me minha espada. Vamos cortar ao meio a criança e cada uma fica com a metade".

- Muito bem! Nem eu, nem ela! - Regozijou-se uma das mulheres, ao passo que a outra, ajoelhada, implorava: "Não! Dê-lhe o menino mas não o mate".

- Esta é a mãe - decidiu o rei, entregando-lhe a criança. - Mulher, toma teu filho.











A atual greve dos servidores foi mantida pela inveja. Pode ter começado com uma causa justa, mas foi mantida pela inveja, causando prejuízos à sociedade, atraso a já atrasada justiça...

No ápice de seu egoísmo, parte dos servidores por assim dizer gritaram:

- Não dê ADF nem a nós nem a eles!

Uma coisa é você lutar por melhores salários; outra bem diferente é querer que uma benefício concedido a alguém seja cortado porque você não o tem. É o cúmulo do egoísmo.

"Vaidade de vaidades. Tudo é vaidade".




Em tempo...



Insatisfeitos ameaçam com "Operação Padrão"

Insatisfeitos com a suspensão da greve, obtida em votação na Assembléia Geral Extraordinária dos servidores do judiciário baiano, um grupo organiza um "motim" para realizarem o que chamam de "Operação Padrão".

Esta consiste em:

AO ADERIR A OPERAÇÃO PADRÃO, VOCÊ TRABALHARÁ DE ACORDO COM A LEI:

- Não faça nada às pressas.

- Siga as normas e legislações existentes.

- Exerça apenas a sua função.

- Não trabalhe por dois ou três, em razão da falta de funcionários.

- Não faça horário extraordinário.

- No balcão atenda somente uma pessoa por vez.

- Peça ao advogado, estagiário ou parte que se identifique.

- Utilize apenas equipamentos do cartório para trabalhar e das secretarias. Não use equipamento próprio.

- Os autos sempre CONCLUSOS AO JUIZ.

- As audiências marcadas somente APÓS o Despacho do Juiz.

- Datas de audiências, somente após Despachos.

- Que profissionais cedidos por prefeituras, comissionados e estagiários sejam dispensados.

- Que os Técnicos, Digitadores, Escreventes e Atendentes dêem uma pausa de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados.

- Advogados e partes do processo, acesso aos autos somente com a apresentação de documento original.

- Que os juízes façam o que lhes é da sua competência (Despachos, Sentenças, Ofícios, etc.)

ATENÇÃO!! Informe aos advogados e as partes a razão da operação padrão, fale principalmente:

- das condições de trabalho;

- do plano de cargos e salários;

- da defasagem salarial frente a inflação;

- alerte que não é aumento, é reposição da inflação (art. 40 inc. X da C F);

- do CALOTE OFICIAL do Poder Judiciário pelo não pagamento das GEE, licença prêmio e férias não gozadas;

- da falta de servidores em número suficiente para a melhor prestação dos serviços;

- da AMEAÇA DE DEMISSÃO DOS PROBATÓRIOS E NÃO ESTÁVEIS para beneficiar os Comissionados e os REDA.

- da falta de equipamentos e suprimentos.

ENCAREM POSITIVAMENTE A ESSA PROPOSTA!!


Abraço a todos,

Allan R L Andrade
Ilhéus - Bahia



Dessa forma esse grupo planeja dar sua contribuição para que a justiça na Bahia seja mais lenta do que já é, com o agravante de ainda culpar o TJ-BA por isso.

Em São Paulo os servidores do judiciário também aderiram à operação padrão.

Segundo o site Diário da Franca:

Muitos advogados de Franca se mostraram preocupados com a ação dos servidores. A OAB SP vê com preocupação a operação-padrão realizada pelos servidores do Judiciário a fim de pressionar o TJ-SP a conceder a reposição salarial de 14,42%.

“A OAB SP teme que essa mobilização dos serventuários da Justiça por reposição salarial resulte numa nova greve dos trabalhadores da Justiça estadual, o que traria danos irreparáveis para a sociedade e para a advocacia”, diz o presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso.
O presidente da Seccional paulista lembra que em 2004 ocorreu a mais longa greve do Judiciário de São Paulo, de 91 dias, por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Na época, 12 milhões de processos ficaram parados, 600 mil sentenças não se efetivaram e 400 mil audiências não foram realizadas.

“Embora consideremos legítimo o pleito de reposição salarial, não podemos apoiar uma paralisação dos servidores do Judiciário, visto que as greves anteriores foram desastrosas para a advocacia e para o jurisdicionado. Esse problema precisa ser contornado pelo diálogo entre os servidores, o Tribunal de Justiça e o governo”, advertiu.

Espera-se que a OAB da Bahia não fique apenas na constatação desse fato mas que junto com os demais segmentos da sociedade reajam contra esse posicionamento anarquista de um grupo do segmento.

Termina a greve dos servidores judiciários da Bahia

Termina a greve dos servidores judiciários da Bahia

Em Assembléia Geral Extraordinária realizada nesta segunda-feira, 14, os servidores judiciários do estado da Bahia decidiram suspender a greve e retornar aos trabalhos amanhã, dia 15 de junho.

A votação foi tumultuada e mostrou claramente um desentendimento interno e total falta de sintonia entre o Sindicato representante da categoria e a mesma. Felizmente prevaleceu o bom senso de mentes maduras em contraste com a rebeldia e intransigência de poucos arruaceiros.

Pode-se dizer que a greve foi suspensa com ressalvas: a presidente do SIMPOJUD afirmou que o corte de ponto fará com que seja antecipada a próxima AGE (30/07) e conseqüentemente a volta da greve.

Dificilmente os serviços serão normalizados amanhã por conta do jogo da Seleção brasileira. Deverão se normalizar nos próximos dias.

Infelizmente porém, a população continuará refém de uma ameça de greve a qualquer momento.

domingo, 13 de junho de 2010

Grupo de servidores planeja continuar greve do judiciário.

Nesta segunda-feira, 14 de junho, realiza-se a Assembléia Geral Extraordinária do SINPOJUD para deliberar sobre a continuidade ou não da greve.

Tudo sinaliza para que o SINPOJUD suspenda a greve, se não fosse por um detalhe: um grupo de servidores, da capital e do interior, se articula para mantê-la.

O SINPOJUD, segundo eles, "que se vire para pagar a multa".

Ora, se um sindicato não tem mostrado representatividade alguma, nem tem representado legalmente ninguém, para quê existe?

Espera-se que os servidores mais sensatos sejam maioria votante para o final desse greve ridícula e irresponsável..

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Motivo da greve: brigas internas

A greve dos servidores passou a ter um único motivo atualmente: brigas internas, ou seja, politicagem.

Não é o sindicato que está querendo manter a greve, como acontece na maioria das vezes.

Um grupo de servidores "mal-pagos" e insatisfeitos é que querem manter a greve. E a população que se lixe.

Nós é que estamos pouco nos lixando se vocês ganham míseros Reais a mais que um salário mínimo. Estamos nos lixando se seu colega ganha mais do que você.

Voltem ao trabalho seus irresponsáveis! Ou sofram as conseqüências.

Exoneração já!



quinta-feira, 10 de junho de 2010

O "respeito" que os radicais em greve tem pela população.

Enquanto a população baiana sofre com os prejuízos causados pela greve iresponsável do judiciário, os servidores mostram todo seu respeito que tem por ela e pelo seu sindicato.

Enquanto a população pena com serviços lentos e precários, ainda mais por conta da greve, eles riem da nossa cara, esquecendo-se que seus direitos acabam quando começam os nossos direitos, brigam entre si prejudicando toda uma coletividade por simplesmente olharem para seus próprios umbigos.

Onde estão os demais prejudicados pela greve que não entram com uma ação coletiva contra essas crianças que pensam estar nos anos rebeldes?

O mal deve ser cortado pela raiz. A população não pode continuar refém duma minoria que aproveitam-se de um direito concedido por lei.



Limites da greve para o funcionalismo público

Após ter sido decretada a ilegalidade da greve dos servidores do TJ-BA o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud) - apelidado carinhosamente por muitos servidores como "SINPOJUDAS" -  convocou uma reunião hoje, 10/06/2010, com o comando de greve para avaliação e tomada de decisão sobre a condução da AGE convocada para o próximo dia 14/06.

Intransigentes como são (vide ano de 2007) os servidores devem planejar um Agravo para tentar derrubar a liminar publicada no D.O.

Considero que deve ser revista e aberta à discussão  a famigerada Lei da Greve no funcionalismo público. Em 2007 o Ministro Eros Grau disse sobre a decisão de aplicar as regras da greve na iniciativa privada ao funcionalismo público:

 "A virtude dessa decisão está em que, agora, toda e qualquer paralisação de atividade no serviço público está sujeita a um limite"


Daí eu pergunto: qual é esse limite? 


"O que há é o interesse público. A partir de agora, passa a haver limites. O interesse da sociedade não pode ser colocado em risco."


O ministro disse, ainda, que o serviço público terá que encontrar uma maneira de fazer greves sem prejuízos à sociedade.


Isto está ocorrendo? Quantas pessoas estão deixando de receber dinheiro por conta da paralisação do judiciário? Quem pagará essa conta? Alguém vai ter que pagar os danos materiais e morais causados pelas atitudes radicais e irresponsáveis - pois esse mínimo de serviço prestado, garantido por lei não tem servido de muita coisa.


Alguém vai ter que pagar caro por esse prejuízo. Nem que seja o SINPOJUD ou os próprios servidores.

Diário Oficial: Greve considerada ilegal e abusiva.

Diário Oficial: Greve considerada ilegal e abusiva.


Diário n. 257 de 10 de Junho de 2010

CADERNO 2 - ENTRÂNCIA FINAL - CAPITAL > PLANTÃO JUDICIÁRIO DE EMERGÊNCIA > FAZENDA PÚBLICA - ADMINISTRATIVO

PLANTÃO JUDICIÁRIO DE EMERGÊNCIA

PROCESSO N°. 039 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA

AUTOR: ESTADO DA BAHIA

PROCURADOR: ROBERTO FIGUEIREDO

RÉUS: SINPOJUD- Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia e SINTAJ- Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia.
 
 


Os servidores podem tentar um agravo contra essa liminar, mas não acredito que seja revogada.

Embora seja a greve um direito fundamental de todo trabalhador, não pode ser exercido de forma a causar prejuízo a toda a coletividade. A greve tem acarretado prejuízos irreparáveis ao interesse do Estado e da coletividade.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Movimento de greve dos intransigentes radicais de esquerda.

Apesar da aprovação da CET muitos ditos servidores se levantam a favor da continuidade da greve, gozando com a cara da população que precisa dos serviços.


Continuar com ela é o máximo da intransigência radical de esquerda.

Que cortem as cabeças dos rebeldes!

Pobre dos que pensam que sindicato luta em prol de trabalhadores quando o que vale são garantias políticas.

Procurem outros meios de serem atendidos em suas reivindicações. Esta greve já passou de imoral e irresponsável, querendo ser mantida por um bando de crianças mimadas e inconseqüentes.




E, claro, quem é contrário às idéias dos que se acham "paladinos" da justiça e moralidade...



Assembleia aprova projeto de lei que extingue o adicional de função




Em votação no final da tarde de hoje, a Assembléia Legislativa aprovou o Projeto de Lei nº 18.460/2009 encaminhado pelo Tribunal de Justiça, que extingue o adicional de função e disciplina critérios à concessão da vantagem por Condições Especiais de Trabalho (CET).

Além disso, por sugestão da presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Telma Britto, o projeto recebeu emenda de relatoria que, visando assegurar a isonomia entre os servidores do Poder Judiciário, transformou em vantagem pessoal a gratificação especial de eficiência.

A gratificação especial de eficiência (GEE) foi objeto de crítica pelo Conselho Nacional de Justiça, que entendeu não haver critérios objetivos de aferição do mérito do servidor, o que acarretou a suspensão de seu pagamento por meio do Decreto nº 152/2010.

"Considerando que todos os servidores do Poder Judiciário já eram contemplados com a verba em análise, justifica-se a sua integração aos respectivos vencimentos, como vantagem pessoal, assegurando a isonomia de tratamento", explicou a presidente.

Ainda por sugestão da presidente do Tribunal de Justiça, foi suprimido o artigo 1º, que previa o acréscimo da jornada de trabalho dos servidores sem contrapartida financeira, o que se revela inaceitável pela atual gestão.

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Texto: Redação – Foto: Marcos Fontoura/Ascom-TJBA

CET aprovada - declarada ilegal a greve e estabelecida multa diária de R$ 30.000,00/dia.

Em votação polêmica na Câmara Legislativa a CET foi aprovado por quase unanimidade. Apenas os deputados Javier e Tadeu votaram contra.

Veja abaixo reações antes e após a votação na comunidade dos servidores e note a reação RADICAL de alguns.








Álvaro Gomes, em busca de solução consensual para greve do Judiciário | Últimas Notícias

Álvaro Gomes, em busca de solução consensual para greve do Judiciário | Últimas Notícias

Em contato com o Além da Notícia o deputado estadual Álvaro Gomes informou que estará reunido, na tarde de hoje (9), com a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Telma Britto. O encontro é uma tentativa de analisar os entraves que impedem o fim da greve dos servidores do judiciário baiano. De acordo com o comunista, para se chegar a  uma solução consensual que dê um ponto final a paralisação é preciso rever o texto do projeto de Lei 18460/2009 - que trata  da alteração da jornada de trabalho e do estabelecimento da gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET, no âmbito do Poder Judiciário do Estado da Bahia. A população aguarda ansiosa pelo desfecho de mais esse imbróglio baiano.


NOTA: Espera-se que essa greve de interesse politico, cuja maioria serva apenas como massa de manobra chegue ao fim. A população não pode continuar pagando o pato por causa de atitudes radicais das partes.

SERVIDORES DO JUDICIÁRIO RESOLVEM MANTER GREVE QUE COMPLETA 33 DIAS



Categoria já se mostra dividida, mas a maioria quer a continuidade do movimento

MARIANA PAIVA

Reunidos ontem pela manhã no estacionamento da Assembleia Legislativa ao som de apitos e discursos, os servidores da Justiça baiana decidiram manter a paralisação, que completa hoje 33 dias. Os servidores voltam a se reunir no dia 17, às 9 horas, na Associação dos Bancários, paraavaliarosavançosnanegociação com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Segundo Eleonora Fernandes, oficial de justiça da 3ª Vara de Família, a diferença salarial entre pessoas que ocupam os mesmos cargos no Judiciário baiano é exorbitante.
“Sou oficial e ganho R$ 3 mil. Tenho colega de cartório que faz a mesma coisa e ganha R$ 42 mil. Não tem justificativa para isso”, conta.

Maria de São Pedro, escrevente do Fórum Ruy Barbosa, veio do bairro de Cosme de Farias, onde mora, para apoiar o movimento de greve, mesmo de cadeira de rodas.
“Fomos muito lesados. Chego no horário, trabalho 8 horas por dia. Não vou abrir mão de minha guerra”, diz.

Durante a assembleia da categoria, embora o comando de greve estivesse disposto a acabar com a paralisação, a maioria dos servidores se recusou.
A categoria estava claramente dividida durante a assembleia: um grupo que usava camisas pretas ou vermelhas apoiava a continuidade da greve; os de branco queriam que a paralisação acabasse.

Do lado dos que estavam contra a paralisação, Dilcema Almeida, diretora da secretaria da 8ª Vara de Família, reclamava do que considera uma injustiça cometida contra quem recebe adicionais sobre o salário-base. “Só uma parcela recebia os supersalários, e isso já foi corrigido. O adicional de função é para quem trabalha 8 horas ou exerce cargos de maior responsabilidade e conhecimento técnico, e pode variar de 30% a 150% sobre o salário base”, considera. Dilcema revela ainda que acredita que a presidente do Tribunal de Justiça, a desembargadora Telma Britto, não está no cargo há tempo suficiente para resolver os problemas de gestões anteriores.

Para Álvaro Boaventura, supervisor do Juizado Cível de Guanambi-BA, o objetivo da greve não é brigar por melhores salários, mas promover uma moralização da Justiça baiana. “Não estamos pedindo aumento. A proposta da condição especial de trabalho (CET), que a desembargadora quer aprovar, nada mais é que a legalização dos supersalários”, diz.


Quem apoia a CET, desde que com ressalvas, é o deputado estadual Zé Neto (PT-BA).

“Os adicionais podem acontecer, desde que de forma criteriosa. A reivindicação do movimento é válida, mas a posição da desembargadora é correta também. Espero que saia daqui uma decisão que reflita na melhoria do atendimento à população: dinheiro para investir, servidores satisfeitos e um Tribunal de Justiça com comando. Esse tripé ideal”, considera o deputado.

Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, a desembargadora Telma Britto não vai se manifestar sobre a paralisação, mas aguarda que os servidores retornem ao trabalho o mais rápido possível.
Ainda por meio da assessoria, Telma Britto divulgou que não poderá evitar o corte no ponto dos dias não trabalhados dos servidores porque esta foi uma decisão plenária.

Durante todo o dia de ontem, A TARDE tentou, sem sucesso, falar com Maria José Silva, que é a presidente do Sinpojud.
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População continua indignada e pendências vão se acumulando

Cadeiras vazias e portas cerradas: este foi o cenário com que muitas pessoas se depararam na manhã de ontem nos cartórios da cidade. O silêncio na porta dos cartórios era quebrado apenas por manifestações indignadas de quem teve de voltar para casa ou para o trabalho sem resolver suas pendências.

No Tabelionato do 4º Ofício de Notas, no Shopping Sumaré, um folheto anunciava a paralisação das atividades por 24 horas. “Vou chegar atrasado no trabalho meia hora e não resolvi nada aqui. Vim autenticar uma procuração que é urgente”, contou Abelardo Padilha, auxiliar administrativo.

O office-boy Uanderson de Jesus também teve de voltar ao escritório de contabilidade onde trabalha com seu envelope pardo sem ser aberto. “Vim fazer um reconhecimento de firma, mas não tem jeito, né?” Nos escritórios de advocacia da cidade, o clima era de pesar. Isto porque, com a maioria dos cartórios fechados, os prazos judiciários pararam de correr e o volume de trabalho acumulado quando a greve terminar promete ser grande. “A paralisação atrapalha o andamento dos processos, porque nosso trabalho praticamente para”, contou Murilo Nunes, advogado do escritório Martorelli, Gouveia e Trindade. Ele calcula que aproximadamente 500 processos para os quais advoga se encontram parados.


Para Saul Quadros, presidente da OAB-BA, a greve é um desastre para os advogados.

“Não podem peticionar nem recorrer. O cliente também está sendo muito prejudicado, porque fica sem seus direitos”, dimensionou.

Em nota oficial, o presidente da OAB-BA conclama o Tribunal de Justiça a encontrar uma forma de acabar com a “cultura do privilégio” e dar fim à paralisação dos servidores. “Espero que vejam o estrago que já fizeram. Neste momento, é impossível registrar um imóvel comprado ou um empréstimo bancário e até mesmo tirar uma certidão de nascimento”, disse Saul.
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Em Feira de Santana e Itabuna, não há juízes em número suficiente

GLAUCO WANDERLEY E ANA CRISTINA OLIVEIRA Feira de Santana e Itabuna

Na cidade de Feira de Santana, a Justiça vive um caos que não pode ser resolvido nem com o fim da greve. Esta é a avaliação do presidente da seção local da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Osvaldo Torres Neto. Para ele, “não há luz no fim do túnel”.

A estimativa da entidade de classe é que apenas nos juizados especiais, que envolvem causas de baixo valor, tenham deixado de ocorrer aproximadamente 1.200 audiências, com base em uma média de 60 por dia.

Quando não há greve, o andamento dos processos é lento, porque, além de funcionários, faltam juízes. “Campina Grande, na Paraíba, tem metade da população e o dobro de juízes. Aqui atendemos uma população que chega a um milhão de pessoas, considerando os 600 mil de Feira de Santana e os moradores de cidades vizinhas que procuram o serviço no Fórum Filinto Bastos”, compara.

Processos parados Cerca de 40 mil processos ficaram parados nas nove varas da Comarca de Itabuna (cinco cíveis, duas de família e três criminais) e ainda nos três juizados especiais, nesses 33 dias de greve dos serventuários da Justiça, completados hoje. Os cartórios extrajudiciais estão parados, e apenas 30% dos serventuários dos cartórios judiciais permaneceram no plantão, para os serviços emergenciais (habeas corpus, certidão de óbito, mandado de segurança e planos de saúde).

Segundo uma serventuária que não quis se identificar, os casamentos que estavam marcados estão sendo realizados.

A economista Augusta Nogueira tentou autenticar documentos para realizar um trabalho fora do Brasil e saiu frustrada. “Já deveria ter viajado há 18 dias e estou dependendo desses documentos”, reclamou.

Marcos Magalhães Silva disse que há quase um mês está precisando dos serviços cartoriais extrajudiciais de imóveis, para pagamento para lavrar uma escritura, e não está conseguindo. E Antônio Modesto de Souza ainda não conseguiu registrar o filho que nasceu há 21 dias.

Segundo o juiz da 4ª Vara Cível, Waldir Viana Ribeiro Junior, os oito novos juízes que chegaram à comarca, há sete meses, trabalharam em ritmo de mutirão para colocar as varas em dia. Coma greve, voltou tudo à estaca zero.



FONTE: Jornal A Tarde


NOTA: É nítido a conotação política da greve, enquanto a maioria dos servidores estão sendo manipulados para apoiá-la. No final das contas, enquanto "lutam" para que quem ganha mais não ganhe tanto assim, quem sai prejudicado é a população; como sempre.

60% dos grevistas da Justiça Trabalhista terão de voltar

08/06/2010 às 19:46
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60% dos grevistas da Justiça Trabalhista terão de voltar

Agência Estado
O ministro Castro Meira, do Superior Tribunal de Justiça ( STJ), determinou ao comando da greve dos servidores que 60% do efetivo da Justiça do Trabalho esteja em serviço no período de paralisação. A multa diária aplicada por descumprimento da medida será de R$ 100 mil. A greve dos servidores da Justiça teve início no dia 25 de maio.

A decisão se deu em petição apresentada pela União contra a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) e o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União (Sindjus). Pedido semelhante foi ajuizado na semana passada, relativo à Justiça Eleitoral. 

O relator destaca, em sua decisão, informações oferecidas por tribunais regionais que dão conta de que, em alguns lugares, a greve atinge quase a totalidade da unidade, como no foro de Campo Grande (MS), em que uma seção com 21 servidores, 18 estão em greve.

Fonte: Jornal ATarde

NOTA: Está na hora dos verdadeiros prejudicados pela greve do judiciário baiano se mobilizarem para que a mesma tenha fim.

A quem interessa a greve - parte 2


Nem eles se entendem... Intrigas, jogos de interesse, politicagem, holofote...


















A quem interessa a greve do judiciário baiano?

Crédito: Carolina Felippi / Além da Notícia
A quem interessa a greve do judiciário baiano?
A quem interessa a greve do judiciário baiano?

Essa é uma pergunta que não quer calar. A quem interessa a greve deflagrada pelojudiciário baiano? Pela presença dos servidores nas Assembléias (foto ao lado), diríamos que a quase ninguém, a não ser uma minoria. Se essa imagem não é o bastante para convencê-lo de que existe algo por trás da grevevamos aos fatos: a princípio o mote era a questão dos supersalários e o fim do adicional de função, respaldado pela da Lei Estadual nº 6355/91, que vigora desde 1992.
Pois bem, a medida moralizadora recentemente adotada pela atual presidente,desembargadora Telma Britto não só reduziu despesas com pessoal, como adequou a folha de pagamento às determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, comprometendo-se ainda, a criar o plano de cargo e salários, visando vencimentos mais altos e adicionais mais baixos e todos os esforços para que as reivindicações sejam atendidas. Soma-se a isso uma liminar expedida em 31 de maio do corrente ano, pelo CNJ, determinando fim do adicional de função, uma das maiores reivindicações dos grevistas, senão a maior, não havendo, portanto, motivos para a continuidade da greve, que além de arbitrária, tem cunho meramente político e eleitoral, patrocinada por um grupo que tem um único e absoluto propósito: tomar de assalto o Sindicato do Poder Judiciário (Sinpojud)das mãos da atual presidente Maria José (Zezé) e se fortalecer para as próximas eleições estaduais.

Fica aqui a nossa reflexão e sugestão para que os nobres parlamentares, na próxima terça-feira (8), quando haverá a votação do Projeto de Lei 18.460/09 de autoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que estabelece a gratificação por condições especiais de trabalho (CET), fiquem atentos a manobra desta minoria sindical, repito, vergonhosamente orquestrada para faturar eleitoralmente e tomar oSinpojud das mãos da sua atual presidente, motivo pelo qual insistem na greve.  A bem da verdade, os maiores reféns destes ‘pseudos sindicalistas’, somos nós, a sociedade, impedidos de utilizar os serviços dos fóruns e cartórios. Como se vê, as próximas vítimas serão os deputados estaduais, que ingenuamente estão do outro lado da balança.
Carolina Felippi / Além da Notícia


Fonte: http://www.alemdanoticia.com.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=5489

NOTA: Após diversão vezes suspenderem os trabalhos, por 10, 15, 5 e mais 10 minutos a CET sequer foi citada.

"SINPOJUDAS": o que pensam os servidores sobre seu sindicato.

Vejam o que pensam os grevistas sobre suas lideranças e afins e a forma como levam esta greve abusiva, enquanto a população dorme alheia ao sinistro.

Intransigência dos servidores






















Greve cai na antipatia pública.

Que a greve é um direito constitucional a grande maioria da população sabe. Mas é notório que 30 dias de greve já deixa a população em pé de guerra contra esses grevistas.

Quem arcará com os prejuízos financeiros gerados por esta greve abusiva? Quem será processado pelos danos emocionais e morais causados por esta greve intransigente?

O fato é que diante da palhaçada formada pelos grevistas oportunistas, suas brigas internas, falta de liderança, jogos de interesses e punhaladas pelas costas, a população baiana começa a ficar revoltada.

Veja alguns comentários da população:

Cidadão (08/06/2010 - 20:53)
Isso é um absurdo,um desrespeito a todos nós cidadãos baianos,todo ano é a mesma coisa chega o periodo de junho ou dezembro eles inventam uma greve.Tá ganhando pouco peça pra sair e fiquem em casa pra ver se é melhor
Júnior (08/06/2010 - 20:31)
Realmente, um ato de coragem. Mas que tal nesta bandeira de moralidade, o sindicato incorporar a pauta, a privatização já, o fim dos PF´s nos cartórios extrajudiciais, um código de etica e conduta para os servidores com rigores, um multirão de publicações, despachos para processos que aguardam há muito tempo. Façam isso a população se juntará a vc Maria José! Do contrario, Politica pura. Descontem os dias parados.
Adriano Ferreira (08/06/2010 - 17:42)
É uma vergonha! Espero que a Presidente do Tribunal de Justiça mantenha sua decisão de cortar o ponto dos grevistas, se eles na suas insensibilidade, vez que não estão se importando para os transtornos que estão causando a toda a sociedade que depende desse serviço moroso e de percima qualidade. É deveras uma pouca vergonha essa situação. Se persistir deve exonerar os recalcitrantes e abrir concurso para quem de fato quer trabalhar.

Taisa (08/06/2010 - 17:39)
Ai Ai... setor público já não gosta de trabalhar e quando faz ainda acha que esta fazendo favor, isso quando não acontece de ter propina né... imagine ficar sem trabalhar e recebendo, era tudo que eles queriam. TEM QUE CORTAR O PONTO SIMMMMM..
Nádia (08/06/2010 - 17:20)
Quantos pais de família recebem salário minímo sem PROPINA, e não fazem greve. Os grevistas que vivem do salário mais as PROPINAS ALTÍSSIMAS para liberarem um documento ainda querem receber os dias parados. Essa é a hora GOVERNADOR DE DEMITIR OS GREVISTAS E CONCURSO JÁ...






terça-feira, 8 de junho de 2010

STJ determina retorno de 80% dos serv da Eleitoral


O comando de greve deve manter 80% dos servidores da Justiça Eleitoral em serviço. Liminar concedida pelo ministro Castro Meira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), à União obriga a manutenção do serviço, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia de descumprimento.
A decisão foi tomada em uma petição apresentada pela União contra a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores doJudiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) e o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União (Sindjus). O objetivo: ser declarada a ilegalidade da greve da categoria e ser suspenso o movimento dos servidores em exercício na Justiça Eleitoral em todo território nacional. A categoria está em greve desde 25 de maio.
A União pretende, no mérito, a confirmação da liminar e a condenação das entidades a indenizá-la pelos danos causados aos cofres públicos.
Ao conceder a liminar, o ministro Castro Meira destacou ser o processo eleitoral um dos momentos mais expressivos da democracia, já que é o meio pelo qual o eleitorado escolhe seus representantes. A seu ver, as atividades da administração da Justiça, nas quais se enquadram os associados à Fenajufe e ao Sindjus, são essenciais, o que permite concluir pela impossibilidade de exercício ilimitado ao direito de greve.
Para o relator, “a paralisação das atividades dos servidores da Justiça Eleitoral deflagrada em âmbito nacional, sem o contingenciamento do mínimo de pessoal necessário à realização das atividades essenciais, agravada pela ausência de prévia notificação da Administração e tentativa de acordo entre as partes, nos termos do que preceitua a Lei n. 7.783/89, atenta contra o Estado Democrático de Direito, uma vez que impede o exercício pleno dos direitos políticos dos cidadãos e ofende, expressamente, a ordem pública e os princípios da legalidade, da continuidade dos serviços públicos e da supremacia do interesse público sobre o privado, principalmente por se tratar de ano eleitoral”.
Assim determinou que seja mantida, durante a greve, uma equipe com no mínimo 80% dos servidores em cada localidade de atuação. Dessa forma, acautelam-se os interesses públicos tutelados pela Justiça Eleitoral, sem impedir, por completo, o exercício do direito de greve.