quarta-feira, 9 de junho de 2010

A quem interessa a greve do judiciário baiano?

Crédito: Carolina Felippi / Além da Notícia
A quem interessa a greve do judiciário baiano?
A quem interessa a greve do judiciário baiano?

Essa é uma pergunta que não quer calar. A quem interessa a greve deflagrada pelojudiciário baiano? Pela presença dos servidores nas Assembléias (foto ao lado), diríamos que a quase ninguém, a não ser uma minoria. Se essa imagem não é o bastante para convencê-lo de que existe algo por trás da grevevamos aos fatos: a princípio o mote era a questão dos supersalários e o fim do adicional de função, respaldado pela da Lei Estadual nº 6355/91, que vigora desde 1992.
Pois bem, a medida moralizadora recentemente adotada pela atual presidente,desembargadora Telma Britto não só reduziu despesas com pessoal, como adequou a folha de pagamento às determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, comprometendo-se ainda, a criar o plano de cargo e salários, visando vencimentos mais altos e adicionais mais baixos e todos os esforços para que as reivindicações sejam atendidas. Soma-se a isso uma liminar expedida em 31 de maio do corrente ano, pelo CNJ, determinando fim do adicional de função, uma das maiores reivindicações dos grevistas, senão a maior, não havendo, portanto, motivos para a continuidade da greve, que além de arbitrária, tem cunho meramente político e eleitoral, patrocinada por um grupo que tem um único e absoluto propósito: tomar de assalto o Sindicato do Poder Judiciário (Sinpojud)das mãos da atual presidente Maria José (Zezé) e se fortalecer para as próximas eleições estaduais.

Fica aqui a nossa reflexão e sugestão para que os nobres parlamentares, na próxima terça-feira (8), quando haverá a votação do Projeto de Lei 18.460/09 de autoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que estabelece a gratificação por condições especiais de trabalho (CET), fiquem atentos a manobra desta minoria sindical, repito, vergonhosamente orquestrada para faturar eleitoralmente e tomar oSinpojud das mãos da sua atual presidente, motivo pelo qual insistem na greve.  A bem da verdade, os maiores reféns destes ‘pseudos sindicalistas’, somos nós, a sociedade, impedidos de utilizar os serviços dos fóruns e cartórios. Como se vê, as próximas vítimas serão os deputados estaduais, que ingenuamente estão do outro lado da balança.
Carolina Felippi / Além da Notícia


Fonte: http://www.alemdanoticia.com.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=5489

NOTA: Após diversão vezes suspenderem os trabalhos, por 10, 15, 5 e mais 10 minutos a CET sequer foi citada.

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